Jane Fonda em Cinco Atos é um documentário dirigido por Susan Lacy que conta a trajetória da atriz  em 5 fases de sua vida.

O documentário autobiográfico  foi destaque no 71º Festival de Cannes, na França.

A  personagem camaleônica foi marcada para sempre pelo suicídio de sua mãe e a indisponibilidade de seu pai. A atriz teve uma infância triste e uma falta de direção que ela procuraria ao longo de sua vida, muitas vezes no que diz respeito aos homens.  Jane foi um modelo de mulher forte, porém  frágil.

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Quando apresentou o documentário em Cannes, Jane escolheu um look bem diferente daquele que se apresenta nos tapetes vermelhos. A diva se apresentou com uma calça jeans e camiseta preta e um lenço no pescoço, um chapéu de abas largas e uma bolsa enorme de couro de avestruz.

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Jane faz um revisão de sua vida e quatro destes cinco atos têm o nome de um homem: seu pai e seus três maridos. O último ato chama-se Jane e é sua libertação, o momento em que  deixou de querer agradar aos outros para agradar a si e ser ela mesma.

Ato número 1 – Henry Fonda:

A filha desta lenda do  cinema sofreria toda a sua vida com a falta de comunicação com seu pai. Ele interpretou seu pai no filme “Num Lago Dourado”, em 1981, e  o filme teve um efeito catártico em Jane.

Ato número 2 – Roger Vadim:

O período francês. O diretor de  “E Deus Criou a Mulher” já havia sido casado com Brigitte Bardot e Catherine Deneuve.  Jane Fonda sucumbiu então ao seu charme. Juntos, eles teriam uma filha (Vanessa Vadim), uma casa no campo, uma vida fácil em Saint-Tropez e filmaram o mítico Barbarella (1968). Os dois estiveram casados de 1965 a 1973.

Ato número 3 – Tom Hayden: 

O líder ativista conheceu a atriz de Klute (1971), com o rosto emoldurado por uma franja preta. Juntos, eles compartilharam um estilo de vida boêmio que foi extremamente politico e socialmente motivado. Este ativismo militante teria precedência sobre seu lado artístico. Ela protestou contra a Guerra do Vietnã e começou seu período como uma “guru fitness” para financiar suas atividades políticas. Foi um sucesso mundial. Eles também tiveram um filho juntos. Os dois estiveram casados de 1973 a 1990.

Ato número 4 – Ted Turner:

O magnata da imprensa  e fundador da CNN voltou sua atenção para Jane pouco depois de seu rompimento com Tom Hayden. Ela se deixou seduzir por ele, deixou sua vida artística  e viveu uma vida de fazendeira. Os dois estiveram casados de 1991 a 2001. São muito amigos até hoje

Ato número 5 – Jane

O último ato, no entanto, o quinto,  a atriz  se confronta com seus demônios e fantasmas do passado, enquanto tenta se reunir com sua família e continuar sua carreira. Livre de todas as restrições,  a Jane de hoje faz um balanço de sua vida como mãe, avó e sua descoberta de “vida saudável”. Seu segredo? Fazendo uma busca de alma, uma busca de uma vida plena voltada para a sua evolução interior.

Jane  em Cinco Atos percorreu seus 80 anos de vida  e celebrou a mulher na qual se transformou. A vencedora de dois Oscar de melhor atriz por “Klute – O Passado Condena”(1971) e “Amargo Regresso (1978) fala diretamente à câmera com muito bom humor, ri de si mesma, lamenta não ter sido mais presente com sua primeria filha e diz: “detesto a ideia de ter tido que me retocar para me sentir bem. Eu gostaria de ter sido mais valente, mas sou o que sou”.

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2 comentários

Comentário

Esta mulher é qualquer coisa, está sempre bem!!

https://abpmartinsdreamwithme.blogspot.com/

Beijinhos ♥

Comentário

Pura verdade! Ea é ótima. Beijos!

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