O tema do Dia Internacional da Mulher  deste ano  que foi divulgado pela ONU é “o tempo é agora: ativistas rurais e urbanas transformam a vida das mulheres” #PressForProgress . A escolha do tema é uma resposta direta aos movimentos #MeToo e #TimesUp . E é um chamado por igualdade de direitos para todos os gêneros.  E também um convite para que todos pensem em ações que podem “pressionar pelo progresso”.

Pessoas do mundo todo estão se mobilizando por um futuro mais igualitário, por meio de protestos e campanhas globais. Entre elas, está o movimento #MeToo, nos Estados Unidos, que teve reflexos em outros países — com #EuTambém.  No México, Espanha e América Latina; #QuellaVoltaChe, na Itália; #BalanceTonPorc, na França; e #Ana_kaman, nos Estados Árabes; “Ni Una Menos”, na Argentina. Outras iniciativas que abordaram temas que vão desde a questão da igualdade salarial até a representação política das mulheres.

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Segundo a agência das Nações Unidas, o Dia Internacional da Mulher de 2018 é uma oportunidade para transformar esse impulso em medidas concretas de empoderamento de mulheres de todos os ambientes — rural e urbano. E de reconhecer as ativistas que trabalham sem descanso para reivindicar direitos e desenvolvimento pleno. O ativismo das mulheres rurais constitui mais de 25% da população mundial.  E a maioria de 43% das mulheres da força de trabalho agrícola mundial

Estas mulheres cultivam as terras e plantam sementes para alimentar as populações. Garantem a segurança alimentar das suas comunidades e geram resiliência diante do clima. Contudo, em praticamente todos os indicadores de desenvolvimento, as mulheres rurais estão atrasadas em relação aos homens rurais.  E as mulheres urbanas devido às desigualdades de gênero e à discriminação arraigadas.

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Por exemplo, menos de 20% das pessoas em todo mundo que possuem terras são mulheres. Além disso, enquanto a diferença mundial de salário entre mulheres e homens se situa em 23%, nas áreas rurais pode chegar até 40%. Por outro lado, elas carecem de infraestrutura e serviços, trabalho decente e proteção social.  E se encontram em uma situação mais vulnerável em face dos efeitos das mudanças climáticas.

As mulheres rurais e suas organizações representam um potencial enorme.  E, atualmente, estão se mobilizando para reclamar os seus direitos e melhorar seus meios de vida e bem-estar, segundo a agência da ONU. Utilizam métodos agrícolas inovadores, criam negócios exitosos e adquirem novas habilidades. Lutam por direitos legais e se apresentam como candidatas políticas.

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“Este é um momento em que milhares de mulheres valentes da indústria cinematográfica, do teatro e das artes começaram a alçar as suas vozes contra o abuso e as agressões sexuais por parte de homens poderosos do setor. No âmbito das mulheres rurais, estas vozes encontram um poderoso aliado na Aliança Nacional de Camponesas, uma organização norte-americana de camponesas que conhece bem o abuso de poder”, segundo a ONU Mulheres.

O 8 de março une as ativistas de todo o mundo e a ONU Mulheres para aproveitar a oportunidade, celebrar os avanços, tomar medidas e transformar a vida das mulheres rurais e urbanas em todo o mundo. Agora é o momento, o nosso momento, o momento de celebrar a mulher que nos tornamos!

Grande beijo!

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