Flashback Alain Delon. Qual o ator mais lindo do cinema de todos os tempos na tua opinião ? Para mim foi e continua sendo o  Alain Delon!

Aos 83 anos de idade, com um repertório de mais de 80 filmes,  ele ganhou o maior prêmio de cinema da França, o César, e foi premiado com a Legião de Honra. Juntamente com Charles de Gaulle, Alain Delon é um dos franceses mais reconhecidos no mundo.  Ele tornou-se um mito mundial graças a um carisma raro e a uma beleza insolente.

Alain Fabien Maurice Marcel Delon nasceu em 8 de novembro de 1935 em Sceaux. Filho do diretor de um pequeno cinema de bairro e de uma assistente de farmácia, tinha quatro anos quando seus pais Édith e Fabien Delon, se divorciaram.

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Sua infância foi marcada por essa separação e então ainda menino foi  colocado  em um internato. Mais tarde, ele encontrou sua mãe após ela ter se casado novamente e e então foi trabalhar no açougue do sogro dela. Ele se alistou na Marinha Francesa e em 1953-54 serviu como fuzileiro naval na Primeira Guerra da Indochina. E mais tarde trabalhou como garçom, porteiro, secretário e assistente de vendas.

Alain  ficou amigo da atriz Brigitte Auber e se juntou a ela em uma viagem ao Festival de Cannes, onde começaria sua carreira cinematográfica.

Em Cannes, Delon foi visto por um caçador de talentos de David O. Selznick. Após um teste de tela, Selznick ofereceu-lhe um contrato, desde que aprendesse inglês.

O primeiro grande sucesso de Alain Delon veio com O Sol por Testemunha. Quando o ator se juntou à bela Romy Schneider. Os dois formaram um dos casais mais belos da sétima arte. O casou se separou em 1963. Boatos informam que ele a traía constantemente e que  encerrou o romance de 6 anos, através de uma carta e várias rosas negras: na carta estava escrito: não se engane com a cor desta rosas, elas traduzem o meu coração. Mesmo assim eles permaneceram amigos por toda a vida.

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Alain escreveu uma carta para Romy 24 anos depois de sua morte. Ela morreu em 1982. Eu não quis traduzir a carta para não perder o sentido. Confira neste link a linda carta de amor de Alain Delon para Romy Schneider.

A história de amor dos dos  foi atormentada e apaixonada. Romy, a boa menina, equilibrada e fiel, e Alain, o bad boy, o mulherengo, que não percebeu seu profundo amor por Romy até sua morte em 1982. Mesmo ele estando casado com Mireille, ele estava ao lado de Romy quando ela morreu. Os dois permaneceram amigos íntimos pelo resto de suas vidas, e quando Romy morreu, Alain admitiu: “Ela era o amor da minha vida”.

Por outro lado, o amor de Romy por Alain nunca vacilou:

“O homem mais importante da minha vida é e sempre será Alain Delon. Ele esteve sempre aqui quando eu precisei de um ombro para chorar … Ele sempre me ajudou. Apenas Alain me moldou como mulher. Mesmo que ele tenha me magoado muito quando me deixou, eu também amadureci por causa disso. ”

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Eu adorava aquela mulher.” Depois do funeral de Romy, em 1982, Delon escreveu-lhe uma carta de amor, recordando o que Visconti lhes dissera quando os colocou juntos no palco: “Ele disse que nós nos parecíamos porque tínhamos, entre as sobrancelhas, o mesmo V, que se franzia. em momentos de raiva, medo e ansiedade. Chamou-o de “o V de Rembrandt” porque o pintor usava o mesmo V em seus auto-retratos.

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“Alain declarou sempre que Romy foi o grande e mais forte aor da vida dele”

Em 13 de agosto de 1964, Delon se casou com Nathalie Barthélemy. Seu filho, Anthony Delon, nasceu em setembro. Delon pediu o divórcio no final de 1967, mas eles continuaram a viver sob o mesmo teto.

Em 1968, durante as filmagens do filme Jeff, ele conheceu a atriz francesa Mireille Darc, com quem manteve uma relação de 15 anos, durando até 1982.

Em 1987, o ator conheceu a modelo holandesa Rosalie Van Breemen. Juntos, eles têm dois filhos: Anouchka nasceu em 1990, depois Alain-Fabien nasceu em 1994. Alain Delon e Rosalie se separaram em 2002 depois de quinze anos juntos.

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Alain Delon é um dos atores de maior destaque na Europa desde meados do século 20. Contracenou em vários filmes de sucesso e a sua beleza o transformou em um dos maiores símbolos sexuais da década de 60 e 70.

Ele foi o  preferido do mestre Luchino Visconti. E  teve seu primeiro grande sucesso em 1959 quando protagonizou “O Sol por Testemunha”, de René Clément.  E desde então se tornou ícone não só do cinema francês, mas de toda uma geração que aprendeu a acompanhar avidamente seus filmes, sua vida pública e seus  romances.

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Depois de se encontrar no set de Jeff (1969), Delon e Mireille Darc namoraram por 15 anos

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Delon é atualmente um senhor de cabelos brancos e rugas que lembram pouco o símbolo sexual da década de 50. Hoje ele é lembrado por sua carreira e continua a atrair uma admiração universal. Porém suas contraditórias declarações xenofóbicas e homofóbicas afastaram as novas gerações daquele que já foi considerado o homem mais belo de todo o mundo. Contradições à parte, Delon, assim como sua contemporânea Brigitte Bardot, ousou envelhecer em um mundo acostumado com a beleza e a juventude, e permanece o mesmo galã que fascinou tantas mulheres e homens ao longo do tempo. Um pequeno exemplo de sua magia pode ser observado nessas fotos que mostram o auge de sua beleza.

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“Eu era muito, muito bonito. As mulheres eram todas obcecadas por mim.”

Ele foi apelidado de “a versão masculina de Brigitte Bardot”. O belo ator chegou ao estrelato na década de 1960, estrelando filmes internacionais famosos como “Eclipse”, de Michelangelo Antonioni, e “O Rocco e Seus Irmãos” (1960),  “O Leopardo”(1963) de Luchino Visconti. Mas, mas ele nunca perdeu sua imagem como um símbolo sexual francês, e ele também retratou alguns personagens fortes e convincentes.

Credenciado como um símbolo sexual proeminente nos anos 60, Delon passou sua carreira lutando entre o rótulo de “cara bonita” e o elogio de “bom ator”.

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No início, sua beleza foi o suficiente para garantir um contrato de cinema, uma vez que o famoso e controverso produtor David O. Selznick ofereceu-lhe um contrato baseado em seu rosto carismático, desde que aprendesse inglês. Na verdade, ele ainda é considerado um dos atores mais bonitos do cinema. Mas como todo ator bonito, Alain batalhou muito para desvincular a sua bela imagem do seu sucesso. Aquela velha história, né? Ele queria ser mais que “um rostinho bonito”.

Inspirado por Marlon Brando, o jovem ator atraiu os olhos de Melville, Visconti, Godard, Malle e Antonioni, e construiu uma carreira muito sólida, muitas vezes sendo comparada a Jean-Paul Belmondo, outro marco do cinema francês.

Assumidamente desapontado com o mundo do cinema atual, Delon está oficialmente aposentado do cinema, mas faria uma exceção se Luc Besson ou Roman Polanski o chamassem para algum filme. Embora isso não tenha acontecido, Delon é mais uma marca do que um ator e tem seu nome associado a roupas, perfumes, óculos e cigarros.

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Atualmente, Delon está com 83 anos e confessa que perdeu “a paixão” pelo mundo que o rodeia e que passa a maior parte de seu tempo “à toa”, rodeado por seus animais, enquanto tenta desfrutar ao máximo os filhos e netos para “não morrer sozinho”. Tem dupla cidadania franco-suíça desde 1999.

“Fui tão feliz como não se pode ser toda a vida. E quero compartilhar o máximo que puder com meus filhos. Não quero morrer sozinho”, disse em entrevista à revista Paris Match.  O célebre galã francês reconhece que é um homem nostálgico e diz que não teme a morte porque é a única certeza de uma existência que agora gira em torno da família. “O mundo atual não me agrada mais. Nada me anima realmente e eu costumava ser uma pessoa apaixonada. O que me falta é vontade, paixão. Mas vou despertar, talvez.”

Alain Delon vive em Chêne-Bougeries, no cantão de Genebra, na Suíça, com seus dois filhos mais novos.

“Eu fui programado para o sucesso, não para a felicidade. Os dois não andam juntos”. 

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Um acréscimo importante:

A morte de Romy Schneider em 1982 foi um golpe terrível para Alain. Ele não consegui comparecer nos atos fúnebres. E prestou sua homenagem em particular um dia depois. Alain Delon tabém providenciou para que o filho da atriz fosse fosse enterrado ao lado dela.

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Em uma edição comemorativa do Paris Match, ele declarou: “Sabe, aprendi um pouco de alemão para você”.  Muito mais tarde, ele disse que a morte dela com apenas 43 anos, pelo menos, congelou sua beleza, e acrescentou: “É difícil admitir, mas eu não queria vê-la aos 70 anos. É melhor que ela tenha ido assim.”

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4 comentários

Comentário

Oi Janeisa,
O rosto deste homem era magnético! Atualmente ele seria visto como um tipo meio mignon, pois os homens estão mais malhados, mas ainda assim, lindo!
Beijos

Comentário

Oi Betty, a beleza dele era isso mesmo: magnética. Atraía como um imã. O engraçado é que sempre deu a impressão de não ser um homem convencido. Beijos!

Comentário

Lindo até hoje…que olhos, amei. angela magrinha

Comentário

Oi Angela, este homem foi um perfeição e até hoje tem um charme especial.

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