4 perfumes que fazem parte de minha história é para revelar aqueles que não fico sem. Perfumes sempre fizeram e fazem  parte de minha vida. Desde pequena lembro daquele frasco quase em miniatura de “Cabochard” de Grés,  que minha mãe usava. Aquele pequeno vidrinho era guardado a 7 chaves. Porque além de ser pequeno, não havia em Porto Alegre. Meu pai trazia de Buenos Aires. Era o tesouro perfumístico de minha mãe. Cabochard foi o primeiro  perfume da casa francesa e nasceu  em 1959 pelo fascínio de Madame Grés pelos aromas orientais.

Já na minha adolescência, o que o mercado oferecia era  “Extrato de Almíscar Selvagem” e seu irmão “Patchouly”, que eram dois óleos da Coty. Foi o período nos anos 70 que estes dois óleos perfumados marcaram época. Já no final dos anos 70, surgiu outro francês em minha pele. Foi o “Anais Anais” da Cacharel, lançado em 1978 . Um floral cujo nome foi inspirado na Deusa Persa, com notas de groselha, madressilva, flor de lis, jasmim, rosa, sândalo, etc. Enfim…um bouquet de flores.

Depois deste, lá pelos idos de 80,  surgiu o Ópium, que foi criado em 1977 (lembrando que só chegava ao Brasil anos luz depois). Foi um marco da década. Tornou-se objeto de desejo de 10 entre 10 mulheres. Todas queriam ter o “Ópium” de Yves Saint Laurent e eu era uma delas. Foi um ícone dos perfumes. Com notas cítricas, jasmim, flor de cravo, patchouly, canela, íris, sândalo, incenso, mirra, vetiver, etc… uma  verdadeira “bomba” oriental com muitas especiarias.

Bem, mas o que quero contar são os 4 perfumes que fazem parte de minha história. Há perfumes que entram nas nossas vidas sem pedir permissão, em uma época que não temos nada além do nariz para compreendê-los.  E estes perfumes entraram em meu mundo emocional como uma espécie de  abraço invisível. Nunca mais me separei deles.

Vamos a eles:

1 – Beautiful – Estée Lauder – 1985

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Daí o tempo passou e um pouco antes de conhecer meu marido, fui a Nova York e conheci a marca Estée Lauder.  Para mim Estée Lauder é a maga dos perfumes. É a mulher responsável por um dos impérios mais emblemáticos do munda beleza.  Então, me apaixonei pelo “Beautiful”.  Posso dizer que muitos perfumes passaram por minha vida, mas poucos ficaram nela. Ou seja, poucos eu repeti a compra. E “Beautiful” está na minha vida desde então. Foi o perfume que usei no meu casamento. E sempre que termina, compro outro frasco.

“Beautiful” é um  perfume que me acompanha desde 1988, quando o conheci. Então, está comigo, na minha pele há 29 anos. É um amor incondicional. Reza a lenda que “Beautiful” foi  uma homenagem de Madame Lauder para a comemoração de seu  aniversário de casamento e, mais, para os grandes momentos que marcam a vida das pessoas. E eu sem saber, escolhi este perfume para o dia de meu casamento.  E me senti linda com ele. Ele tem um aroma floral forte e é conhecido como o perfume de “mil flores”.  “Beautiful” orgulha-se de ser  um turbilhão de flores com lírio,  calêndula, flor de laranjeira, ylang ylang, narciso, cravo, mimosa, muguet e jasmim. É romântico e quando estou com ele recebo muitos elogios.

2 – Y – Yves Sain Laurent – 1954

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E aí casei, e quando engravidei de meu filho conheci o ‘Y” da Yves Saint Laurent e também foi amor à primeira vista. “Y” é o primeiro perfume feminino de Yves Saint Laurent. É um floral verde frutado com chypre como a nota principal. Suas notas  também incluem madressilva, pêssego, jasmim, gardênia, young-ylang, patchouly, etc. “Y” é um perfume incrível, clássico, sofisticado, elegante e sensual. E para encerrar a lista de adjetivos, ele é simplesmente  perfeito.   E está associado em minha memória como aquele perfume que traz a vida. Porque foi com ele na minha pele que nasceu meu primeiro filho. Então, “Y ” está sempre na minha prateleira daqueles que me acompanham pela vida. Devo dizer que “Y “não está na lista dos bestseller, porque ele é um clássico, não é um perfume de “moda”, é um perfume de atitude. Uma espécie de assinatura invisível que levo em todos os lugares.

3 –  Knowing – Estée Lauder – 1988

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Aí, algus anos se passaram e eu conheci o “Knowing”, minha paixão perfumística número 1. Sou apaixonada por este perfume. É um chypre floral amadeirado,  com notas de jasmim, patchouly, vetiver, tuberosa, ameixa, entre outras notas. Ele tem um aroma profundo, luminoso e quente, frutado e rosado  com um traço sutil de especiarias exóticas, como por exemplo uma pitada de coentro.  Toda esta sintonia de notas se junta para criar algo mais complexo e exuberante. “Knowing” fixa em minha pele  como tatuagem. E não tem dia que eu não o coloque e que não me perguntam qual perfume estou usando. “Knowing”não é um perfume moderno e inovador, é outro clássico, e o principal: não é um perfume “datado”. É eterno enquanto dura e dura muito.

4 – Creed – Love in White – 2005

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Creed foi outra paixão que conheci em meados dos anos 2000 em uma viagem a Londres.  E aí me tornei dependente da fragrância, e ela me acompanha desde então. Contextualizando, Creed é  uma linha de perfumes fundada em 1760 por James Henry em Londres. São perfumes sofisticadíssimos  que pertencem a mesma família e que vai passando de geração em geração. Seus perfumes são os preferidos dos membros da realeza. Atualmente, a empresa é cuidada por Olivier Creed e seu filho Erwin. A fábrica fica em Paris e as fórmulas são feitas utilizando os mesmos métodos artesanais desde o século XVIII.  Creed foi, e ainda é, popular entre várias celebridades. Marlene Dietrich, Natalie Wood, Grace Kelly, Jacqueline Onassis, Robert Redford, Madonna, Cary Grant, Ava Gardner, Errol Flyn, John Kennedy, Audrey Hepburn, Winston Churchill, David Bowie, Angelina Jolie e George Clooney – todos sucumbiram a sedução dessa marca atemporal.

Bem, mas dentre as várias fragrâncias, eu me apaixonei pelo “Love in White”.  Ele foi criado como um tributo ao “Empire State Building”, por ter uma luminosidade  de luzes brancas e puras. Olha só que máximo esse significado. “Love in White”  é um floral fresco, com uma mistura de flores, composto por narcisos, íris, magnólias e rosas com um toque de baunilha. Este perfume conquistou duas primeiras-damas americanas: Laura Bush e Michelle Obama. Madonna é outra fã.

Creed tem em sua história 69 perfumes. É  uma marca de nicho com lojas exclusivas em Paris, Londres, Nova York, Dubai e Kwait, além de espaços exclusivos em  perfumarias selecionadas em algumas das cidades mais importantes do mundo. O segredo da marca é usar produtos naturais, cuja fixação permanece na pele por mais de 6 horas. Diferente dos perfumes que levam só ingredientes químicos que comprometem a durabilidade da fixação.

O “Love in White” é sofisticado e me faz muito feliz em usar um perfume com séculos de história que conquistou rainhas e princesas. Me sinto uma rainha quando o uso.

Os perfumes provocam diversas sensações nas pessoas. Eu sou uma aficiconada por eles. Aliás, aqui em casa todos são. Casei com um homem também apaixonado por perfumes e então os filhos não fugiram a esta paixão. Tenho muitos frascos de diferentes marcas, mas volto a salientar, estes 4 não saem de minha vitrine de perfumes.

Estes são os 4 perfumes que fazem parte de minha história.Eu tenho muitos outros. Sou viciada em perfumes e quem me segue no Pinterest pode conhecer minha pasta. E você tem algum perfume preferido? Como é sua relação com os perfumes? É fiel a um só ou os escolhe conforme a estação ou a animação? Deixe seu comentário.

Grande beijo!

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6 comentários

Comentário

Janeisa os meus a maioria tu já sabes porquê convivemos muito juntas. São eles: Opium , Samsara, Anais Anais, Vivre, Cabochard.
Bjs 😘😘😘😘

Comentário

São ótimos perfumes. O Vivre e o Opium deixou suas marcas em nós. Bons tempos aqueles. Bjs querida.

Comentário

Olá Janeisa esses perfumes podem ser adquiridos em lojas on line ou tem essas marcas no Brasil?

Comentário

Oi Josina, acho que em SP vc encontra e em lojas online também. Beijos querida.

Comentário

Eu nunca fui muito fã de perfumes, mas agora adoro!!

Novo post: http://abpmartinsdreamwithme.blogspot.pt/2017/12/dreamxmas2017-zaful-rosegal-christmas.html

Beijinhos ♥

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OI Ana Beatriz, que bom que virou fã de perfumes, Chanel já dizia que uma mulher se perfume era uma mulher sem sou. Beijos querida e obrigada pela vista e comentário.

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